
Não havia mais saída, precisava e desejava voar, partir.
Mesmo com uma das asas quebrada, o melhor seria buscar a altura. Bem longe, para que, lá de cima, avistasse tudo aquilo que pretendia deixar – que tanto pertenceu a mim, e que havia amado, mas que daqui de baixo havia perdido de vista.
Ao contrário, distante estaria mais próxima – em pensamento, na imaginação.
E assim foi, e assim avancei – com determinação e leveza.
Num só impulso, voei, voei, voei.